O Brasil lidera o ranking global de rotatividade de funcionários, com um índice alarmante de 56% de turnover, segundo estudo da consultoria de recrutamento Robert Half com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
A indústria é um dos setores mais impactados pela fuga de talentos, que gera como efeitos colaterais a perda de conhecimento técnico, queda na produtividade e interrupção de processos. Uma das estratégias para diminuir o problema é o Employer Branding, uma forma de apresentar a indústria como marca empregadora de valor. A tática de marketing integra ações que posicionam as empresas do setor como um local desejado para se trabalhar, focando na visibilidade da cultura organizacional e propósito.
“A reputação empregadora da indústria influencia diretamente na sua capacidade de atrair e reter talentos. O profissional de hoje quer mais do que salário, ele busca reconhecimento e um ambiente saudável para atuar. E a atração começa pela forma como a empresa se comunica”, afirma Rafaela Tavares, jornalista e assessora de imprensa da agência Smartcom.
Quando apoiado em um planejamento eficiente, o Employer Branding pode ser direcionado como uma resposta para outra dor do setor: a dificuldade de encontrar mão de obra especializada. O Mapa do Trabalho Industrial (CNI/ONI) aponta que, até 2027, será necessário qualificar mais de 14 milhões de trabalhadores para atender às novas demandas tecnológicas da indústria. No entanto, 81% das empresas já enfrentam dificuldades em encontrar profissionais com as competências exigidas, segundo a pesquisa de Escassez de Talentos 2024 da ManpowerGroup.
O cenário de escassez e disputa por mão de obra qualificada mostra que se posicionar como um bom lugar para se trabalhar é um poderoso diferencial competitivo. Entre as ferramentas mais eficazes de Employer Branding está a assessoria de imprensa, responsável por dar visibilidade no mercado para ações internas, cultura organizacional e iniciativas de valorização dos colaboradores. “A imprensa tem um papel de validação importante. Quando um veículo fala sobre o ambiente positivo de uma empresa ou suas práticas de gestão de pessoas, isso gera percepção de confiança no mercado, fortalece a imagem empregadora da organização e estimula o orgulho de pertencimento”, explica Rafaela.
Outra ferramenta indispensável para esse posicionamento são as redes sociais corporativas, que funcionam como vitrines digitais para candidatos e colaboradores. Um levantamento do LinkedIn mostra que 75% dos profissionais pesquisam sobre a reputação da empresa antes de se candidatar a uma vaga. Por isso, a presença digital precisa ir além do institucional e atingir o público com conteúdo envolvente, presença de porta-vozes e ações de tráfego corretamente direcionadas.
“As redes sociais humanizam a marca. Elas permitem mostrar o dia a dia da companhia, valorizar os colaboradores e contar histórias reais. Isso aproxima, gera identificação e reforça a imagem de que aquela empresa é, de fato, um ambiente ideal para se desenvolver uma carreira e participar de projetos de impacto”, pontua Rafaela.
Como resolver a ausência de posicionamento?
Um dos principais equívocos da indústria na disputa por talentos é tratar a comunicação apenas como suporte operacional ou ferramenta de divulgação pontual, explica a especialista. Muitas empresas ainda deixam de investir na construção de uma marca empregadora sólida, negligenciam a escuta ativa dos colaboradores e mantêm canais internos e externos desconectados. A ausência de posicionamento eficaz, tanto no ambiente interno quanto nas redes e na mídia, afasta profissionais qualificados que buscam indústrias que tenham sinergia com seus próprios valores pessoais.
A experiência da Smartcom no setor industrial mostra que, para gerar resultados reais, o trabalho de marca empregadora precisa ser tratado como estratégia e não como uma divulgação vazia, sem apoio na realidade da empresa. Para isso, é necessário estruturar projetos que vão além da visibilidade pontual e envolvem planejamento, alinhamento entre cultura interna e imagem pública, além do trabalho coordenado de assessoria de imprensa e redes sociais. O objetivo é garantir que o discurso da empresa esteja alinhado com a vivência do colaborador, condição para um Employer Branding eficaz.
“Employer Branding não é cosmético. É uma política de reputação baseada em verdade, cultura e estratégia”, reforça Rafaela.
Sobre a Smartcom: Agência de comunicação 360° com sedes em Curitiba e na Alemanha, a Smartcom difunde marcas no Brasil e no exterior por meio da gestão de redes sociais e sites, assessoria de imprensa, design, endomarketing, audiovisual e auditoria de posicionamento interno e externo. Seus braços na Argentina e Estados Unidos, além de profissionais de comunicação altamente qualificados, garantem a conexão perfeita entre a empresa e o cliente por meio da comunicação planejada e estratégica para os segmentos da indústria, associações, startups, escritórios de Advocacia, tecnologia, entre outros.Parte inferior do formulário
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